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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Resenha: 12 Anos de Escravidão

Oi Gente,

Para entrar no clima do Oscar fui ver 12 anos de escravidão e saí de lá com os olhos meios borrados - por assim dizer.

12 Anos de Escravidão (12 years a Slave)
Direção: Steve McQueen
Nacionalidade: EUA
21 de Fevereiro de 2014 (2h13min)
Com Lupita Nyong'o <3








*contém spoillers*



Mais um tema controverso, escravidão. Mas eu acho que a sacada da história é que primeiramente Solomon (o principal) era um homem livre, então o filme narra a sua trajetória em busca da liberdade, da vida que levava antes. Só pra situar, Solomon era um negro alforriado que vivia com sua família no Norte dos EUA e levava um vida de classe média. Ele, que é violinista, é convidado para trabalhar em Washington para tocar violino, mas na verdade ele é enganado e acaba sendo vendido como escravo.

"Eu não sou escravo, eu sou um homem livre"
"Eu não quero sobreviver, quero viver.."
(Solomon)


Essas são frases do personagem que conduzem o filme e ficaram na minha cabeça durante toda a narrativa. A forma que a historia explora os limites de viver e sobreviver é incrível, (já deixando a dica, se você tem estomago muito fraco não veja, tem cenas fortes de acoitamento .-. ). Imagina, você tá lá de boa na sua vida, feliz e alegre, te sequestram e do nada, você vira um escravo. O filme é bem realista na minha opinião e mostra tudo de forma bem escancarada, sem esconder detalhes. Escravidão é um tema que me toca muito e poucas vezes vi tão bem retratado. Nas poucas parte de O Navio Negreiro e Amistad só via a dor física e o sofrimento dos negros, não conseguia os ver como pessoas que estavam sofrendo, que estavam tendo seus sentimentos dilacerados, não me afeiçoar a elas, mas em 12 anos de escravidão a coisa é mais embaixo. Eu sentia em cada foque que se dava no rosto de Solomon a dor da sua alma, da separação da sua familia, da humilhação, tudo, era como ver através de um vazo cristalino - reverencio o Chiwetel Ejiofor pela belissima interpretação- e que era reforçado pela trilha sonora de excelente qualidade.
Outra coisa maravilhosa nesse filme é que, ao meu ver, o diretor deixa espaços para você construir suas emoções sobre as situações, como se ele quisesse que você sentisse junto com os personagens , e não engolir tudo que se passa na telona. Como na cena que a Patsy é acoitada pelo Solomon/Plat, eu chorei, como se estivesse lá vendo a dor dela, foi muito real sabe? Tipo o cara tava com ciúmes porque ela foi pegar um sabonete.

Esse foi um dos melhores filmes que vi esse ano, podia falar dele todo, mas assim não tem graça né?!
Só sei que a Lupita mereceu esse Oscar mais do que ninguém!

Beijos e até!


quinta-feira, 27 de março de 2014

Em meu coração florescem palavras

(Desculpem pelo texto de cunho pessoal e sem nada realmente interessante acerca do mesmo. Tentei, de certa forma, resgatar meu estilo antigo de escrita, mais rebuscado, mais indiferente, porque acredito que decaí em minhas capacidades e isso me deprime - ainda mais.
Enfim, o esqueleto do texto é de 07/03. Eu dei uma arrumada nele agora.)


De todas as muitas palavras que são meus dedos capazes de imprimir, à minha língua chega sequer 1/3 de tudo. E de tudo que há em meu coração, arca transbordante de coisas que mal aprendi a conhecer, meus dedos são capazes de transformar em palavras muito menos que isso.
E eu, que toda a vida julguei-me tão excelente em construir castelos de ar e civilizações de nuvens, não consigo erguer para mim paupérrima cabana que possa me proteger de mim mesma.
Meu ser, que se ressente de sua estupidez, mas incapaz é de abandonar o irreal, vive a cantar que é excelente em criar outros seres do pó das palavras. Todavia, não conhece a si mesmo e não consegue fazer do pó alternativas para seu sofrimento. O pó passa, meu ser permanece.
Vive meu ser em ilha de si, exilado por mar tormentoso de sentimentos que desconhece, em terra árida que clama por algo que não sei dar. Vive, este meu ser, ao sabor das intempéries de si, sem ter onde se esconder da chuva ou do sol, das correntes ou do sereno.
Quase à míngua vive, devorando aquilo que não foi. Entretanto, é sabido por todos que ninguém consegue viver daquilo que não aconteceu. À beira da morte, bebe a desilusão e o fracasso, que impregnam nossa boca com o gosto agridoce e adstringente daquilo que se desejou, mas que sempre se soube que não conseguiria. Afogando-se nas ondas insondáveis de meus mares, vive meu ser.
As palavras que correm para meus dedos em minguados rios lexicais e que chegam a meus lábios em filetes miseráveis, impedem-me de, com a força dos bravios oceanos em mim, derrubar as barragens que me isolam.
E eu, que sempre me julguei tão verborrágica, vivo à beira da inanição inevitável, prestes a morrer no silêncio, quando, em meu peito, florescem palavras.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Resenha: A Menina que roubava Livros (o filme)

Oi meu povo e minha pova, como vocês estão? Assim como a Sté B., eu também estive sumida, mas a vida é assim mesmo... Trouxe um resenha quentinha pra vocês que vou fazer com muito amor no coração <3
Vamos lá?


A menina que roubava livros ( The book Thief )
Direção: Brian Percival
Nacionalidade: EUA, Alemanha
31 de janeiro de 2014 (2h11min)
Drama
Com Emily Watson <3




Veio o filme de um livro muito querido na minha vida (que infelizmente nunca terminei de ler). Tive medo do filme ser um droga, puramente comercial, hollywood e blá,blá, blá, mas  me surpreendi. O filme é de um delicadeza impar, pra mim, que gostei muito dessa adaptação, tudo ficou bem feito (mesmo com um defeito ou outro). Não sou de fazer resenhas, então só pra esclarecer, não quero contar a historia do filme/livro, e sim pincelar minhas impressões sobre essa lindeza de filme.

Então eu amo filmes que se passam na 2ºGuerra e tem crianças/jovens, porque a simplicidade delas e a pureza simplesmente me encantam. Por exemplo, O Menino do pijama listrado, eu acho incrível aquela parte que o Bruno e Shmuel não entendem porque os judeus estão presos ali, e ignoram o fato de estarem separados por um grade e viram grandes amigos. Isso me toca muito, imagino como as crianças dessa época sofreram por não entender o porque de tudo aquilo. A menina que roubava livros exprime isso de forma ainda mais formidável, na cena do lago onde Liesel e Rudy gritam que odeiam Hitler e falam de seus motivos é muito tocante, quantos jovens meninos não tiveram que servir o exercito nazista sem querer? Quantas crianças foram separadas de suas famílias na tentativa de sobreviver? Mas o filme não retrata isso de um jeito pesado, é bem leve ao meu ver, a única coisa que me incomoda é como eles deixam as emoções em blocos e correm com a história. No livro a narrativa é bem lenta de detalhada,  acho que por ser um livro né, e demorar mais para os leitores criarem as imagens mentais na cabeça, e também pelo fato da narração ser feita pela morte.

Gostei do modo como eles introduziram o fato da morte narrar a historia, ficou bem sútil e bacana, mas acho que ficou faltando algumas pinceladas, enfim. Eu gostei da escolha dos atores, não tem muitos superfamososfodasdooscar, mas em criancinhas lindas que interpretam muito bem. Além do figurino que achei super bem feito e coeso com o filme, e o cenário também, tudo bem simples e muito bem feito!


Vai aí uma tabelinha resumo:


Filme Livro
Prós Boa opção para o preguiçosos, bem adaptado, bem ambientado, um filme muito bonito. Extremamente bem escritos, apesar de não ter lido tudo, é um dos melhores livros que já li. Narrativa envolvente e personagens profundos
Contras Narrativa muito acelerada que acaba "forçando" os sentimentos e a passagem de tempo no filme, perdendo alguns bons detalhes. Narrativa meio seca, as vezes, dá uma agonia, mas nada que te impeça de ler .


No fim, só diga uma coisa, veja o filme, mas se você não leu o livro, leia também.


Viu o filme?
Comenta com a gente as suas impressões também <3


Beijos



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Top 10 mangás que eu gostaria de ver no Brasil

Sei que sumi faz bastante tempo e eu peço desculpas!
Como não pensei em nada realmente interessante, mas queria atualizar o blog, estou trazendo uma lista que planejei em um blog pessoal meio esquecido.
Bom, esta lista é pessoal e, em sua maioria, formada por títulos com os quais tenho vínculo emocional.

Glossário rápido:

Shoujo: macrogênero voltado para garotas
Josei: macrogênero voltado para mulheres

Shounen: macrogênero voltado para garotos
Dorama: Série de TV oriental. Pode ser J-Drama (série japonesa), K-Drama (série coreana), TW-drama (série tailandesa) e C-drama (série chinesa).
Shounen-ai: gênero que envolve o romance entre dois garotos
Yaoi: gênero que gira em torno do romance entre duas personagens masculinas, mas, neste caso, voltado para o público adulto.

1. Versailles no Bara, Riyoko Ikeda - Foi ouvindo sobre este manga que meu amor pelo shoujo (Gênero de mangás voltado para garotas) floresceu (Ainda que, agora, eu esteja em dúvida se BeruBara (Explicando: Em japonês, a pronúncia/escrita de Versailles é Berusayu, eu acho) é shoujo ou josei). Eu sempre amei as histórias com mulheres que se disfarçam como homens e arrebentam, mostrando que as diferenças estão mais na nossa cabeça do que no mundo - e esse mangá ajudou muito nessa paixão sem freios que eu tenho pela temática. Este é um mangá muito importante para a história do mangá e do shoujo; A própria história de como esse mangá foi publicado é ótima e inspiradora. Acho que é um pecado algo tão importante não ter sido nunca publicado no Brasil. Dizem que ele é meio "underground" no Japão, apesar de sua importância, o que só me faz vê-lo como algo ainda mais importante e vital para os colecionadores. (Apesar de que eu acho que a oportunidade passou quando a JBC acabou de publicar Utena, mas não custa sonhar).

2. Hana Yori Dango, Yoko Kamio - Foi outro mangá que me impulsionou ao amor por shoujo. Eu amo o estilo de traço e amo a proposta dele, apesar de não ser algo tão revolucionário e subversivo quanto BeruBara. Eu, até hoje, só vi o J-Drama e uns poucos episódios apenas - nos tempos em que todo mundo usava internet discada ou sofria com o Speed e suas quedas bruscas -, mas parecia bastante promissor. A versão coreana também parece bastante querida - e uma versão americana (Que, como a maioria das adaptações americanas de produções japonesas bem-sucedidas, tende a ser uma grande bosta) está para sair. Não, essa aí eu não quero ver nem a pau.

3. Cantarella, You Higuri - Devo a este manga a minha descoberta dos Borgia, minha família corrupta histórica mais querida. Queria muito, muito, muito poder lê-lo. Sem contar que o traço é de matar! E tem um climinha homoerótico que eu nem amo, né? haha Me processem, mas é a verdade. Eu não vou mentir sobre meus sentimentos. Bom, eu gostaria de ler mais por pura curiosidade. Lamentavelmente, ela não é uma série famosa, o que mina todas as minhas esperanças de vê-la aqui algum dia.

4. Blood Hound, Kaori Yuki - Kaori Yuki desenhando sobre um host club só de vampiros é muito amor! Ela, vampiros e host club era o que eu mais amava quando tinha 14 anos (Ainda amo muito, na verdade). Também é a única proposta da desenhista que não me parece igual às demais, que me parece capaz de se desenvolver de forma diferente dos demais mangás da autora, que sempre são ambientados em situações diferentes e que sempre trazem informações legais sobre os temas envolvidos, mas que acabam SEMPRE orbitando em torno de um romance tóxico com arzinho homoerótico - quando não são assumidamente sobre um casal homossexual. Isso não é ruim, não fosse o fato de se repetir tanto. Quando não é um casal yaoi formado por um servo e um senhor, é algo sobre incesto. Às vezes, são ambos. Blood Hound parece que pode se desenvolver e escapar ao efeito Conde Cain e Angel Sanctuary que tornam todas as histórias da desenhista tão previsíveis e, por fim, cansativas. Além disso, é a única série que parece ser assumidamente cômica, o que seria muito legal de se ver. Uma das minhas esperanças é que aparentemente haverá/houve recentemente uma adaptação televisiva do mangá. De repente...

5. Kakumei no Hi, Mikiyo Tsuda - Foi o manga que inspirou o nome do meu primeiro blog, logo, não poderia ficar de fora. Ele, por acaso, também tem a temática tomboy/genderbender, sendo sobre a namorada de um dos personagens de Princess Princess (outro mangá que me traz lembranças ternas). Eu cheguei a ver uns capítulos, mas acho que o fansubber deve até ter saído do ar depois de tanto tempo. O traço é bem amador e meio carregado nesta época, ainda não é claro o suficiente, o que me cansou bastante. Confesso que a Tsuda consegue construir passagens bastante cansativas algumas vezes - não por serem complexas, já deixo claro - mas eu realmente gosto deste mangá.   E o casal Megume/Mikoto é lindo! <3

6. Anatolia Story, Chie Shinohara - Cheguei a ler alguns capítulos, era uma série muito, muito boa, com um traço "antigo" muito encantador, que lembra um pouco o traço de Utena, mas com algo menos floreado, eu diria. Eu adorei a premissa de viagem no espaço-tempo e eu acho que, dentre todos os mangás que eu li, esse tem uma protagonista que é especialmente boa e cativante. E os meninos... Fiu, fiu pra eles também! Apesar de tudo, eu larguei por, na época, não encontrá-lo em português e por ele ser um mangá relativamente extenso - especialmente se você lê capítulo por capítulo.

7. Boy next door, Kaori Yuki - Gosto dela, sim. Apesar de praticamente todas as suas histórias se repetirem, eu realmente acho que essa é a melhor obra da mangaka. É uma história curta, um volume único, mas é fantástica e impressionante, e te impressiona da forma que se propõe a fazê-lo. É uma repetição da mesma premissa que enche vários mangás de Yuki-san, mas muito mais bem construída e mais bem desenvolvida do que nos outros, e vale mais a pena que qualquer outro exatamente por isso.

8. Kaze to ki no uta, Keiko Takemiya - Eu sempre me senti intrigada e interessada por esse mangá. É um shounen-ai antigo, com traço lindo e uma história realmente boa. Há coisas questionáveis, mas eu resolvi ignorá-las agora, e coloco-o aqui porque ainda exerce fascínio ímpar sobre mim (O mesmo pode ser dito de "O coração de Thomas, ou "Tooma no Shinzou", da Hagio Moto). Lamentavelmente, ele provavelmente nunca virá para cá, por ser tão antigo e pela própria temática (Porque ele não causou tanto furor quanto Gravitation)

9. Ao haru ride, Io Sakisaka - É um dos mangás mais bem-desenhados que já vi. O traço tem clareza, é bonito e esmerado, mesmo no meio do mangá, quando você pode relaxar um pouco (Muitos shounens têm capas lindas, mas miolos com erros e desleixos grotescos, mesmo quando os desenhistas possuem uma equipe para respaldá-los). E a história é realmente encantadora. Chorei só no prólogo #mejulgue. Eu realmente gostaria de vê-lo por aqui e, considerando que o animê vem aí logo mais, acho que posso ter esperanças sobre ele.

10. Kimagure Orange Road, Izumi Matsumoto - Apesar de ser o típico mangá em que as capas são mais bonitas que o miolo, esse mangá foi o primeiro que me tocou sem que eu o tivesse visto. Li sobre ele antes de saber exatamente o que era um mangá, com 9 anos (acredito), em uma revista sobre manga e anime que eu só comprava por achar os desenhos bonitos. E as ilustrações na matéria, a história contada... Eu me encantei e esse encanto nunca foi embora, então, acho justo que esse mangá esteja nesta lista. Também não tenho nem um pingo de esperança quanto à vê-lo aqui, ele é velho e seu animê não foi tão bem-sucedido, ao que me é dado saber.


Menções honrosas: Confidential Confessions, de Reiko Momochi, pelo conteúdo sincero e com tom de denúncia das hipocrisias do Japão para com suas garotas. Kakan no Madonna, de Chiho Saito, por falar dos Borgia também - e porque a Saito-sama é muito importante, não pode faltar na coleção de ninguém que goste de shoujo! Glass Mask, de Suzue Miuchi, porque também é meu must-have enquanto fã de shoujo, e por ser um ícone queridíssimo dos japoneses até hoje. Hana-kimi, de Hysaya Nakajo, que tem a minha temática favorita (Garota disfarçada de garoto).  Mars, de Fuyumi Soryo, que é lindo e cativante, sem perder todo o charme de um mangá nascido na década de 1990 e com todo aquele ar retrô que te faz viajar no tempo.

Em suma, panela velha é que faz comida boa nesta lista... hahahaha A maioria é antigo e o mais recente deles é o número 9, que é também o único que não foi concluído na lista. Confesso, acredito que a maioria dos títulos nem é meramente conhecido pela maioria.
Mas, e aí? O que você colocaria na lista "must-have" de banda desenhada japonesa?
Conta pra mim! Eu quero saber!

Cuide-se bem!
Abraços,
Sté B.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Descobrindo: TED

Olha eu aqui de novo :)

Vamos ao assunto de hoje, escolhi falar do TED *não é um urso de pelúcia*. Você conhece?

Se sim, continue lendo que vou falar de uns vídeos mais para o fim;
Se não conhece...... shame of you! *mas bora conhecendo então*.


Um pouco sobre a organização



 TED é uma organização sem fins lucrativos com o fim de disseminar a ideia de "Ideias que valem a pena compartilhar". Eles reúnem pensadores e realizadores de diversas áreas *o TED é divido por seções* para falar de suas vidas, desafios, pesquisas, e outras coisas em pouco minutos *média de 18min*. Em resumo, eles querem construir um centro de conhecimento livre de pensadores de todo o mundo *isso não é lindo?* e uma comunidade de pessoas curiosas *me identifico, e você?* .


O Conteúdo



Você pode encontrar desde as mais recentes pesquisas em neurologia, à palestras motivacionais mais lindas da vida *eu posso provar mais abaixo :) *. É tudo de GRAÇA,  e de alta qualidade.  Eu, particularmente vejo mais o TED Talks, que é um resumo de algumas Conferência TED, sob o pretexto de "ideias que merecem ser espalhadas", em geral, são assunto mais acessíveis e que geram interesse global e massivo; e o TEDx, que é a experiência TED a um nível local *já teve até na USP Leste =O *, são coordenados e planejados de forma independente pelos iniciadores. Mas em suma, todo o conteúdo quer te levar a uma compreensão e reflexão mais profunda sobre o mundo, e consegue viu!


Para dar um gostinho especial


Para que você não fique apenas aqui lendo sobre como o TED é legal, vou fazer uma breve reflexão sobre 2 videos dos quais eu gosto muito *espero que vocês gostem também*.




Esse vídeo é de uma mulher chamada Chimamanda Adichie, ela se define com uma contadora de história. No vídeo ela faz uma reflexão, a partir de histórias pessoais, sobre o perigo de uma única história, ou melhor traduzindo, de um único lado da história.
Bem quantas vezes já não ouvimos uma única versão de uma história e tivemos percepções e imagens erradas sobre algo? Muitas vezes, comentam e me dizem que uma pessoa X é muito ruim, é uma pessoa errada, que é melhor não conhece-la, e que essa pessoa não tem nada de bom. Como você vê essa pessoa depois de comentários assim? De um jeito péssimo é claro, e o pior é quando associam aos esteriótipos e pré-conceitos (fulano é ruim porque é negro, ciclano é errado porque é pobre, aconteceu isso com beltrana porque ela usa roupas assim). Ok, todos temos esteriótipos nas nossas pequenas cabecinhas, SIM *não se exclua, esteriótipos garantem a economia de esforços cognitivos, por isso todos temos*, porém, tem gente que simplesmente aceita, e gente que pensa e não se prende a isso. 
No video, ela explora de forma genial a forma que geramos pré-conceitos das pessoas, situações... E é incrível como isso é recorrente na nossa vida, nos acostumamos em ver apenas um lado da história, a julgar e rotular por conta de uma única visão. Não alimentamos nossa imaginação com diversas realidades e situações *não se aplica a todos :) *, mas nos acostumamos em estar sempre ali, com uma rotina, uma visão, uma única história.
Prefiro não falar dos exemplos que a Chimamanda dá, se não estrago o vídeo. Então vejam e tirem suas próprias conclusões e reflexões *e não deixem de compartilhar com a gente!!*.

2-Como você se define? Lizzie Velasquez



Esse vídeo é lindo e quase me fez chorar. Você ta reclamando da sua vida, do seu peso, da sua aparência? VEJA, e pense um pouco *eu fiz isso, e me fez muito bem*.
Nesse vídeo, Lizzie, que tem uma síndrome que não permite que ela engorde *ela não passa de 29 Kg * fala de como foi sua vida, e enfoca no ponto em que publicaram um vídeo com fotos dela intitulado: "A mulher mais feia do mundo", o pior vem depois, em alguns comentários as pessoas diziam para ela fazer um favor ao mundo e se matar *COMO ASSIM? Me impressiono com as pessoas babacas e com o que elas dizem*.
Cara, a beleza, ou não beleza dela afeta alguém? Ela tá prejudicando alguém sendo feia ou bonita? Sério, se eu fosse ela achava essas pessoas e metia um processo, mandava dar um surra, sei lá, como alguém pode ser tão superficial ao ponto de dizer para outra pessoa se matar? Se matar por motivos toscos? Bem, mas a fantástica Lizzie, que é uma garota admirável, vi alguns outros discursos dela *e valem muito a pena*, usou desse comentários para se fortalecer, para provar para o mundo que a aparência dela não ia impedi-la de realizar seus sonhos. Dito e feito.
Achei muito legal como ela coloca a auto-imagem que temos, sabe, as vezes ficamos para baixo porque o mundo nos vê por uma única visão. Ninguém pode te definir se não conhece sua vida e sua trajetória, isso é algo que é só seu, isso é a sua beleza, é a jornada que trilhamos que nos define, não comentários e percepções dos outros.
Vejam o vídeo, não com aquela perspectiva de: " blá, blá, blá, é só mais uma história de superação.."  e sim com um olhar de "esse é um outro lado da história *vídeo 1 detected*".


Bem, é isso. Amem o TED vocês também que faz bem para vida <3

Compartilham suas opiniões sobre os vídeos hein?  *por favor não sejam maus, só um legal/bacana/daora  já deixam um menina feliz *


Beijos e até :)






terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Resenhando: Yume, de Kamile Girão

Como me disseram que eu faço umas resenhas bacaninhas, decidi começar com uma resenha! \o/
Queria me animar a fazer a resenha de algum clássico, mas nem um dos três que eu me lembro de ter lido me animou, então vou fazer do último livro que realmente me deixou empolgada, que, por acaso, foi o primeiro e-book que eu li.

Título: Yume
Autor (a): Kamile Girão
País de origem: Brasil ( <3 )
Ano de lançamento: 2011
Avaliação: 5 estrelas
Relançamento?: Sim! Em 2014, pela Editora WishSinopse: “Por detrás das roupas surradas masculinas que costumava vestir, um mundo incrivelmente estranho se escondia. Nadia sabia que sua cabeça não era comum e que suas ideias divergiam do que era normal. Apenas ela conseguia ver o que não existia. Apenas ela era capaz de desenhar com perfeição um personagem visto em um sonho.
Guitarrista, estudante, filho, cético, objeto sexual de quem o quisesse. Ainda assim, Adrien não era feliz. Contudo, a vida monótona e libertina parecera ganhar um sentido especial quando estranhos sonhos se projetaram em sua mente e quando a missão aparentemente inimaginável lhe fora imposta: impedir que uma determinada garota chegasse ao Yume, o local proibido para meros humanos.” (Fonte)
Site da autora: Café da Kami – Recomendado para todos!  ;)

“Eram dois lados contrastando: o que desacreditava e o que insistia em acreditar.” (Yume, posição 3324)


Confesso que não achei outra frase melhor para resumir o que achei do livro, sem dar algum spoiler horroroso.
Como foi a primeira vez que eu usei o aplicativo Amazon Kindle, sobre o que falarei em outro post, eu não pude sublinhar os trechos que eu gostava com lápis ou fazer anotações nas laterais limpas. Também não sabia bem como mexer, nem sabia que estava marcando certas páginas, então tenho muito pouco das minhas impressões sobre Yume (Quando eu colocar minhas mãozinhas na versão física, eu faço uma resenha revisada! Prometo!), e, pata como sou, não fiz histórico de leitura. Mas, vou usar meu coração pra me guiar. Haha
Yume começa com um sonho de Nadia, nossa linda Garota de Berlim ( <3 ), que mora com a mãe, brasileira, em um apartamento alugado e vende desenhos para ajudar em casa. Todas as suas roupas foram doadas por seus amigos (Meninos muy adoráveis, dignos de Date Sim. Exceto o Karl. Eu nunca gostei do Karl.) e ela passa grande parte de seu tempo dividida entre o mundo real e o mundo imaginário no qual se refugia desde criança.
E ela vive o mundo irreal tão intensamente que isso termina por virar um problema em dados momentos.
No sonho, Nadia encontra-se com um jovem, cujas feições não consegue ver bem. É uma cena muito fofa e eu fiquei cheia de risinhos, porque cenas fofas aniquilam minha maturidade. (E, sim, eu fico vermelha também. Me julguem!  u/////u)
No mesmo dia, ela recebe uma proposta inusitada: um misterioso comprador pede que ela desenhe um personagem de um sonho dela, qualquer um, contato que fique exatamente igual. Caso ela consiga, ele lhe pagará mil euros.
Obviamente ela aceita. Adivinha quem ela escolhe?
Ele mesmo. O rapaz que, depois de alguns sonhos, Nadia descobre ter olhos tristes e ser realmente belo. (Realmente. Vai por mim.)
Ela tem certeza que não passa de um personagem inventado, apesar de não entender porque ele lhe é tão insondável, tão misterioso.
Enquanto isso, em São Paulo, Adrien está tendo problemas para dormir.
Todas as noites, basta fechar os olhos, ele sonha com uma menina muito doce e totalmente diferente do tipo de mulher com quem ele costuma se envolver. Ele quer se aproximar dela, mesmo sabendo-a não real. Mas, assim que o sonho acaba, ele acorda e não consegue mais voltar a dormir.
Verdade seja dita, Adrien não é nem um pouco sonhador. Estudante de Letras e guitarrista da banda Reticências (E amigo do Arashi. O Arashi é importante, então, isso é absolutamente necessário), tudo a seus olhos é muito cru e desencantado. Logo, estar se apegando a uma menina de sonhos não é a situação dos sonhos do rapaz.
Tanto Nadia quanto Adrien sabem de uma coisa, mesmo que inconscientemente: Amar o irreal dói.
Todavia, as coisas ficam mais interessantes quando ambos terminam na mesma cidade. Seria muito legal, mas tanto Berlim quanto São Paulo são grandes o suficiente para que eles nunca se encontrem.
E essa é uma das grandes graças da história, ao passo que é, também, uma das maiores angústias.
Adrien não conseguia dormir. Eu, enquanto lia Yume, também não!
Eu colocava o celular bem longe de mim, deitava a minha cabeça no travesseiro e, dois minutos depois, lá ia eu, derrotada, resgatar o meu pobre aparelhinho e ler até a bateria (Às vezes a minha, às vezes a dele) dizer chega!
E eu nada me faz tão feliz que uma história que me tira o sono!
Nadia é um encanto de personagem (Tenho um desenho dela que tomo a liberdade de colocar aqui. Eu não sou desenhista, mas eu sou atrevida Tenho uma do Adrien também. Não chorem diante disso, e deixem as crianças fora da história)!

Clique para ampliar. Novamente, tenha cautela.



Clique para aumentar. Se tiver coragem.
 Ficou meio parecida com a Kami? Juro que não foi de propósito....
Eu a vejo como uma garota de quem eu facilmente seria amiga. Ela, inclusive, tem em si características que eram muito marcantes em pessoas que já foram/são minhas amigas e, claro, características que creio ter também (Ora, eu tenho um blog pessoal chamado “Para de sonhar, menina!”. Alguém duvida que eu vivo sempre no mundo da Lua?).
Eu não tenho reclamações sobre as personagens femininas. Laura é, até agora, dentre as mães de protagonistas, a mais corajosa e forte que eu já li. Zorah era... Um espetáculo à parte. Incrivelmente eu me sentia muito confortável com essa personagem – e eu a imaginei também muito bonita (e com uma voz muito bonita), o que a tornava um personagem muito agradável de se ter por perto.
Alice é um encanto, além de muito divertida (Esse nome parece que abençoa as personagens, só pode! Não consigo pensar em uma Alice que eu não goste!), e... Eu era ela aos 13 anos. Só que ela é mais legal. Muito mais legal.
Até da Malu eu gostei. Ela tinha um quê de abandono e desesperança que lhe conferia um traço trágico. E eu a via muito bonita também. >w<
Adrien é lindo e fofuxinho, mas eu me irritava com o ceticismo dele. E com a suscetibilidade dele a Malu. Ou a qualquer mulher. Apesar de Adrien seguir levemente a linha do Cretino Irresistível – alguns representantes da classe realmente me colocaram furiosa em 2013 – eu nunca achei que ele fosse do tipo irritante e desprezível, eu nem cheguei a me irritar com ele por ser assim. Mas aquela insistência na própria desilusão... Isso me tirava do sério!
Por falar em lindeza, tem como fazermos um abaixo-assinado pra que um Date Sim de Yume seja produzido? Um bem ao estilo de Yo-Jin-Bo. Por favorzinho? *---*
Com exceção do Karl, que eu não gostava Todos os caras de Yume são uma graça!
Obviamente que ninguém é melhor que Arashi e Yooki! *¬* Eles já são lindos e maravilhosos e perfeitos e eu quero os dois separadamente, mas juntos... Ai, meu Deus! Juntos era uma coisa de louco (Antes que perguntem: Não, eles não formam um casal. Apenas uma dupla e uma dupla fantástica e eu não ligo se quiserem formar um trio comigo)!
Tá bom, parei com a tietagem.
Eu li poucos livros com personagens que eram japoneses ou descendiam de japoneses. Alguns me trouxeram desgosto, mas Yume me trouxe duas alegrias, que vão se juntar ao Rudji, da Rê Ventura, no meu roll de japas favoritos da literatura. <3
Só tem uma coisa: Yooki sempre me trazia à mente picadinho. Picadinho a la Hannibal Lecter. Eu sei que o caso do cara da Yoki foi trágico, mas eu não conseguia evitar. Desculpa.
Outra coisa sobre os personagens que eu preciso mencionar: os trechos que falam sobre adaptação à língua. Isso tornou as coisas mais verossímeis.
Eu sentia desespero nos momentos em que o personagem que precisava se adaptar estava sozinho e não conseguia entender o que o personagem nativo falava! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Kamile Girão narra como se escrevesse um mangá shoujo sobre fantasia. É difícil alinhar uma narrativa escrita ao ritmo de uma narrativa desenhada, mas, quando você consegue, você merece os parabéns.
Veja bem! Quantos livros de super-heróis você se lembra de ter lido? Não é a mesma coisa que os quadrinhos, é? Quantas fanfics você já leu que conseguiam evocar o mesmo clima do mangá/HQ na qual foi inspirada? Eu digo que eu li poucas capazes disso.
E, ainda que sua narrativa tenha esse toque especial de história em quadrinhos, ela também tem um toque singular que me fez, enquanto brasileira, sentir-me em casa. Tinha algo somente nosso, alguma coisa que não sei precisar o que seria, mas que esteve presente em todos os livros dos novos nacionais que me prenderam e que me atraíram, e que eu passo a definir como algo nosso.
Eu poderia dizer que Yume, mesmo sem desenhos, saiu-se melhor que Zucker em juntar o que há de bom no shoujo e o que há de bom no romance e na aventura nacionais.  E eu gostava de Zucker.
Mas, acima de tudo, Yume me pegou fortemente pelo lado emocional.
Ela falou da Liberdade, que vai ter sempre um lugar especial no meu coração!
Todo o clima de Yume me fez viajar no tempo, de volta à 2009, quando fiz minhas primeiras amizades no curso de desenho e vivi algumas aventuras por lá. E talvez isso tenha tornado esta história tão especial para mim, porque o que ela conseguiu me levar aos momentos onde eu, por várias vezes, desejo estar.
E, não bastasse, agora é como se as personagens da história tivessem se fundido às memórias e, junto delas, virado parte de mim, com um lugar permanente em um cantinho do meu coração.
Isso não tem preço.
E, para ninguém vir dizer que eu sou vendida, eu tenho duas coisas sobre as quais reclamar: Pouco vimos sobre os outros garotos da Reticências e sobre os amigos da Nadia, e eu queria mais (Como querem que eu faça um Date Sim desse jeito, sem rumo?), nem que fosse por spin-off. E eu não me senti muito animada quanto à batalha final.
Agora, todo o resto... Foi fantástico! O mundo real estava verossímil e crível, e o mundo irreal estava um assombro de tão rico! Eu me sentia sugada para dentro da história!
Detalhe: Adoro a sequência que se apoia em “Bohemian Rhapsody”. Eu simplesmente nunca tinha dado muita atenção para essa música e, agora, eu não posso viver sem ela. Obrigada, Kami! 
A trilha sonora que a Kamile usou para escrever Yume está disponível no 8tracks, bem aqui. É longa e variada (Geralmente tem playlists muito curtinhas por lá), mas ouçam, porque é bacana! ;)
Para quem se interessou, mas não curte ou não tem onde ler e-book, Yume será relançado pela Editora Wish neste ano! Eba! \o/
E se você quer ver algo mais da autora, aproveite que Outubro, seu segundo romance, está gratuito para download na Amazon! Eba de novo! \o/

Por fim, quero dar parabéns à Kami, porque o livro é maravilindo e porque hoje é aniversário dela! \o/ Kami, que você tenha muita saúde, paz, prosperidade, amor, alegrias e fanarts de Jelsa (e de todos os seus OTPs)! E, claro, que você tenha muito inspiração para continuar a escrever histórias tão maravilhosas quanto Yume!

Sobre a autora: Kamile Girão é natural de Fortaleza, Ceará. Aquariana de 22 de Janeiro, ela
tem 21 anos, estuda inglês e alemão – e pretende ser fluente em ambos! É colecionadora de várias coisas legais, como bonecas (Entre aqui e se maravilhe!), HQs e mangás, além dos livros e revistas, claro!
Ela gosta de Sailor Moon (Você nunca ouse tentar ser escritora sem gostar de Sailor Moon. É um pré-requisito. Sem Sailor Moon, sem livros. haha) e de gatos. E ela provavelmente já deu um pulo no RinMaru Games. Mas é inútil resistir aos DollMakers, lamento.
Kamile tem 3 obras publicadas: Yume, Outubro e O eco dos sinos, único conto da trinca. Todos estão disponíveis para Kindle. Yume será relançado pela Editora Wish e Outubro é publicado pela Literata.


(E é isso! Muito obrigada pela atenção! ^^/")

sábado, 18 de janeiro de 2014

Musicando

E aí galera?

Para começar bem, vamos começar com música!

Eu adoro descobrir músicas e bandas novas, mas é muito difícil de sair uma linha musical que você tá muito relacionado. Usava muito o Superplayer, tem umas tags e umas playlists bem legais lá *sugiro que deem uma fuçada lá e se divirtam*, mas mesmo assim ficava presa a uma seleção meio restrita de músicas :(

Aí uma amiga muito linda e querida *que por acaso tem um blog ótimo: Para de sonhar menina!*, me passou esse site de músicas, o 8tracks. Ela me passou um playlist com músicas de clássicos da Disney em suas línguas originais, imagina isso? Não precisa, olha aqui o link desse playlist linda para você lembrar os tempos da infância: Músicas de filmes animados, o jeito que deveria ser <3.

Bem, esse site um app para o Windows 8 e para celular também, explicando melhor, nele você encontra playlist de 8 músicas. Você pode escolher por atividade, sentimento, ou ver as sugestões baseadas nas suas preferência *lembra o superplayer mas tem mais diversidade de músicas*. Você pode selecionar músicas das playlist e colocar nas suas favoritas, e também pode criar sua playlist. Resumindo: é tumblr de músicas, quer uma coisa mais bonita que essa?


Era isso gente, to aqui curtindo umas músicas lindas nesse app incrível e espero que você possam curtir também!

Beijos e até



Re-inventar

Nada como re-inventar uma coisa que tinha potencial *ou ao menos parecia*?

Bem decidi dar uma mudada no Blog, para dar um novo gás.
Vou usar esse espaço para postar de tudo, músicas, filmes, livros, maquiagem, apps, TUDO!

Estou a procura de colaboradorxs, então se você curtiu a proposta, sinta-se a vontade!

Vamos lá então?!