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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Simplicidade

Tentei achar um certo lirismo dentro de mim, enquanto lia incansavelmente livros e mais livros. Depois escrevia por horas em folhas soltas, palavras grudadas. Grudadas de tal forma que nem eu mesma as compreendo. Hoje eu não as escrevo mais, cansei-me delas. Prefiro as teclas, que vão e vem com o peso de meus dedos. Procurei então mudar. Desisti do lirismo, da poesia, e até mesmo de escrever. Simplesmente me cansei demais. Procura agora apenas escrever, sobre tudo, sobre nada. Pode parecer bizarro, mas talvez seja isso mesmo. Sou cheia das esquisitices. Busco agora um porque, um motivo. Simples de preferência. Não quero parecer boba, mesmo já parecendo, mas o que você sente quando lê essas palavras postas aleatoriamente? Eu nem faço ideia, porque pessoalmente elas não me agradam. Sou dificil de agradar. Ou gosto, ou não. Simples assim. O que quero mesmo é a simplicidade, sinceramente. Cansei de palavras dificeis, discussões elaboradas, vida sistematica. Quero viver caminhado descalça na grama, sempre preocupações e muito menos regras. Quero poder dar a mão para todos que amo e poder gritar uma música leve, a pleonos pulmões. Desejo viver de sorrisos e de abraços, de alegria e de amor. Prefiro o irreal.
Vou então por esse caminho, viver de sonhos totalmente surreais enquanto seguro sua mão e olho as flores no caminho, que tocam suavemente meus olhos e nunca me deixam acordar.

sábado, 20 de agosto de 2011

Escritos




Evitei por muito tempo escrever em primeira pessoa. Não sei porque. Apenas evitei. Evitei também frases muito longas, e abusava das muito curtas. E também não sei porque. Acho que tive medo. Medo de me identificar nas minhas palavras. Não deu certo, é claro.
E é realmente engraçado refletir sobre os meus medos de agora. As preocupações. Tenho medo de coisas inimagináveis, como por acentos errados, prefiro não por nenhum. Medo de certas palavras, ou dá falta delas. E olhe só, o mais engraçado, tenho medo de estar com medo. Fico totalmente apavorada só de sentir a menor fisgada de medo.
Tenho medo de paragráfos, por isso aqui resolvi usar muitos. Medo de começar, e de acabar. As vezes, até de fechar os olhos. De me arrepender. De deixar de fazer. Da poesia.
Por um certo tempo, tive até medo de amar e de deixar ser amada. Medo do olhos. Do olhar. Da conversa. Mas também do silêncio. Penso que um dos meus maiores medos é que as pessoas vejam. O que? O medo em mim. Tenho o até de pensar, e pra variar, de deixar de pensar também.
Agora não tive medo de escrever nada disso,porém, tenho que admitir tenho medo de publicar. De que ninguém leia, ou que alguém leia. Ou pior, que eu mesma leia.
Meu maior impulso é ir apagando devagar cada palavra, uma de cada vez. Melhor, cada letrinha. Lentamente. Até que todo o medo se esvaia. Mas eu sei que, junto a vitória de ter eliminado cada medo, virá a dúvida. Então deixo os aqui. Totalmente expostos, junto com a coragem de fazê-lo, porque o maior medo é sim a coragem. Coragem de usar qualquer medo para algo diferente.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um Começo

É difícil começar algo novo, pode ser qualquer coisa. O desconhecido sempre assusta, traz medo, insegurança, deixa as pernas bambas. É preciso coragem de começar. E depois de começado, continuar. Ter perseverança. O começo pode ser bom ou ruim, mas o que importa mais é o durante. Porém nada é como um bom começo. Começo de namoro, de um livro, de um filme, de uma caminhada. É sempre aquele frio na barriga, aquela expectativa. Enfim aquela coisa que só um começo tem. E um recomeço também. Quero aqui então começar uma coisa nova. Mesmo que seja só pra mim. Quero inventar assuntos, falar besteiras. Quero me reinventar.

É coisa de começo também ser sempre animado e cheio de energia. O duro é manter sempre assim. Espero conseguir. Espero também que apareça alguém que leia (é sempre um estimo né =D ).


Enfim vamos começar juntos então?